quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Por que algumas mulheres só atraem homens casados & Vice-versa ?!.



Por que algumas mulheres só atraem homens casados & Vice-versa ?!.
Algo que aparece em muitos lugares como uma constante pergunta e parece uma crença que vai se alastrando por aí: Onde estão os homens disponíveis para namorar ou casar?


Acreditando ou não, ocorrendo com cada mulher interessada diretamente nisso, vai-se tomando essa crença em realidade absoluta e muita coisa pode advir dela.A mulher vai se acostumando a não acreditar mais que naquela festa, naquele happy-hour, no aniversário do amigo (ou amiga ou parente), pode topar de frente com um outro disponível, ou ao menos um homem que não está bem com quem está enamorado.Não é incomum um relacionamento iniciar antes que o outro termine.Homens sozinhos em geral estão incômodos com a exposição social, principalmente se o interesse é voltado a relacionamentos com um compromisso maior, ou com uma disponibilidade para iniciar uma nova entrega e abertura de seu espaço interno ou dedicação à construção de um vínculo afetivo que pode depois se transformar em amoroso.Alguns até acreditam em se apaixonar novamente, em encontrar a mulher que estão procurando, mas que nem existe pó aí, somente as imagina perfeitas quando vê de longe, totalmente criadas na sua fantasia de que assim ou assado a partir do jeito que se veste, o cabelo que tem ou o corpo que o atrai.Bom, isso tudo é uma introdução para podermos traçar algum perfil de muitos homens Muitos dos que estão mais livres para essa nova etapa da vida deles de acreditar (agora a crença deles) que vale a pena traçar o esporte, os bares para ficar bebendo e paquerando alguém ( que provavelmente vai dar alergia no 2º ou 3º encontro, com ou sem experiência sexual, e satisfatória ou não).Visto isso aparecem aqueles que são mais ou menos assim, mas que estão casados. Estes não acreditam(ou não querem fazê-lo) mudar radicalmente suas vidas. Estão construindo, ou já o fizeram, um patrimônio que inclui casa, filhos, parentada toda, roda social próxima e distante, e por aí em diante.São homens que estão bem insatisfeitos com a vida sexual, em geral monótona e realizada com ares de obrigação, e que desejam variar e se estimular, com a idéia que conseguirão agüentar esse casamento até o fim de suas vidas.No máximo pensam em se separar e irem atrás de uma vida mais interessante que a que levam depois que os filhos crescerem ou se casarem.Aí vêem pela frente uma mulher mais interessante. Acham-na divertida. Instigante. Bem mais dócil que a que têm em casa. Viva, com uma conversa “super” atualizada. Tudo naquele momento o fascina.Mal ela sabe que essa visão e compreensão, e profundo interesse por ela vem de uma insatisfação de vida bem maior e mais ampla que o que ela está significando naquele momento.Agora, o lado de lá, ela está tomada por aquela crença que falei lá no início: “não há homens interessantes disponíveis na praça”(podemos suprimir o “interessantes” se necessário).Dizem que é carência. Termo já amplamente e vulgarmente utilizado para definir existencialmente que uma mulher está sem um sentido de vida que condiz com sua essência. Falo muito no meu último livro “A Mulher e Seus Segredos” sobre isso.A essência feminina está vinculada à noção de amor. E vice-versa, amor pressupõe a conexão da concepção de mulher. Ela pode estar voltada integralmente para sua vida profissional, com uma carreira estimulante e vitoriosa, plenamente satisfeita com o que está conseguindo ou já o fez.Mas se parar para pensar (ou sentir) entra em contato com qual o sentido de vida dela mais profundo: quer se realizar afetivamente. Leia-se com isso, amorosamente, com um parceiro que a acompanhe, que participe da sua vida, com quem possa trocar afeto, amor, sexo, além de dúvidas, medos, palavras doces e presentes, e é claro, viagens, finais de semana, noites junto com ele e outros tantos sonhos que muitas vezes são até maçantes para muitas mulheres casadas.A rotina fica chata e só se anestesiando ou fantasiando muito as casadas acham tudo muito eletrizante. Muitas têm uma relação que está confortável se tiverem uma relação de amor com o marido também baseada na repetição de programas e suprimindo todas as decepções que estão instaladas em seus corações além da própria memória.Mas esse não é um perfil de todas e estão muito bem como casadas.Mas também, pode não ser coincidente a temperatura de satisfação plena de seus maridos: eles se deparam com um desejo de “não sei o que”, e pode ser um “o que” de completarem-se ao menos alguns minutos, horas ou dias de fantasia de conseguirem ter uma vida mais gostosa que a que estão vivendo.É com estes que as mulheres se deparam.Alguns poucos mudaram de vida.Outros poderão se alimentar, e muito, de um relacionamento que trará mais sabor a vida rotineira (muitas vezes outros adjetivos bem menos comportados), que levam.E aí as mulheres que trombam, ou procuram, passam a se envolver e iniciar um relacionamento amoroso, gostoso também, se sentindo muito amadas, e até algumas aliviadas por terem a liberdade de dedicarem-se ao que lhes interessa também.Enfim, também, podem nem precisar de homens tão disponíveis na praça.Dr. Luiz Cuschnir é psiquiatra e escritor.IDEN - Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulherhttp://itodas.uol.com.br/Portal/Final/www.luizcuschnir.com.brluiz@luizcuschnir.com.br

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