O fim da raça humana - Quando o poder dos deuses tem limites
A deusa Sekhmet, no templo de Ramsés III - ela se embebedou com sangue humano. Literalmente (foto: Julio Gralha)Os deuses possuem limites? Eles podem tudo? Existe uma onisciência, uma onipresença e uma onipotência nas divindades? Nem sempre.
Por mais que Ra seja o “todo poderoso”, há certos limites em seus poderes e mesmo uma ação produzida por ele só pode ser desfeita por um estratagema, já que certos princípios não podem ser violados por seu comando direto. Além disso, o mito nos dá conta de que a emoção desgovernada naquele que detém o poder (faraós, vizires, líderes políticos e religiosos) pode resultar em desastre.
Tomemos então o mito da destruição da humanidade como base, expresso aqui na forma de conto, para exemplificar estes conceitos: Certa vez, Ra (visto aqui como o deus supremo do panteão egípcio) tomou conhecimento que o seres humanos, que haviam sido gerados de suas próprias lágrimas sobre os seus membros (na forma do deus Atum), pretendiam se rebelar contra ele. Enfurecido e magoado com tamanha audácia, num momento de grande dor ele ordenou a destruição da humanidade.
Convocou a deusa Hathor (algumas variantes tratam de Sekhmet) que então se transformou na deusa Sekhmet, cujo nome significa “A Poderosa”. Assim, a "leoa solar" partiu em busca dos homens com ordens expressas de Ra para exterminar a raça humana. A carnificina seria tamanha!
O deus Ra, vendo tudo aquilo, não mais furioso e arrependido por ter dado tal ordem, tentou parar Sekhmet. No entanto, uma vez dada a ordem à deusa, ela não pode ser parada. Apreensivo, ele convocou os deuses para bolar um estratagema para impedir Sekhmet de completar sua tarefa.
Espalharam sobre Terra 7 mil cântaros de cerveja tingidos de vermelho para simular o sangue da humanidade. Ao tomar o falso sangue, Sekhmet se embebedou, foi acalmada e silenciada pelos deuses. A raça humana estava livre da extinção e o coração de Ra foi apaziguado.
A deusa Sekhmet, no templo de Ramsés III - ela se embebedou com sangue humano. Literalmente (foto: Julio Gralha)Os deuses possuem limites? Eles podem tudo? Existe uma onisciência, uma onipresença e uma onipotência nas divindades? Nem sempre.
Por mais que Ra seja o “todo poderoso”, há certos limites em seus poderes e mesmo uma ação produzida por ele só pode ser desfeita por um estratagema, já que certos princípios não podem ser violados por seu comando direto. Além disso, o mito nos dá conta de que a emoção desgovernada naquele que detém o poder (faraós, vizires, líderes políticos e religiosos) pode resultar em desastre.
Tomemos então o mito da destruição da humanidade como base, expresso aqui na forma de conto, para exemplificar estes conceitos: Certa vez, Ra (visto aqui como o deus supremo do panteão egípcio) tomou conhecimento que o seres humanos, que haviam sido gerados de suas próprias lágrimas sobre os seus membros (na forma do deus Atum), pretendiam se rebelar contra ele. Enfurecido e magoado com tamanha audácia, num momento de grande dor ele ordenou a destruição da humanidade.
Convocou a deusa Hathor (algumas variantes tratam de Sekhmet) que então se transformou na deusa Sekhmet, cujo nome significa “A Poderosa”. Assim, a "leoa solar" partiu em busca dos homens com ordens expressas de Ra para exterminar a raça humana. A carnificina seria tamanha!
O deus Ra, vendo tudo aquilo, não mais furioso e arrependido por ter dado tal ordem, tentou parar Sekhmet. No entanto, uma vez dada a ordem à deusa, ela não pode ser parada. Apreensivo, ele convocou os deuses para bolar um estratagema para impedir Sekhmet de completar sua tarefa.
Espalharam sobre Terra 7 mil cântaros de cerveja tingidos de vermelho para simular o sangue da humanidade. Ao tomar o falso sangue, Sekhmet se embebedou, foi acalmada e silenciada pelos deuses. A raça humana estava livre da extinção e o coração de Ra foi apaziguado.
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