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segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Brasil pode trazer o futebol para casa e para o caos
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Postado por Heleno do Trapiche ® às 06:58 0 comentários
ONG indígena abre, pega + R$ 33 mi da Funasa e fecha
ONG indígena abre, pega R$ 33 mi da Funasa e fecha
Auditoria do varejou 28 convênios do governo com ONGs
Encontraram-se irregularidades em 15; somam R$ 82 mi
A entidade se chama Urihi. Em tese, é uma Organização Não Governamental voltada à assistência de saúde da tribo dos Yanomami. Na prática, foi inaugurada com o único propósito de receber verbas do governo. Três meses depois de abrir as portas, em 1999, obteve da Funasa R$ 8,7 milhões. Em 2002, a Fundação Nacional da Saúde já havia repassado à “ONG”, por meio de três convênios, a notável soma de R$ 33,8 milhões.
Não há nos arquivos do governo nenhum relatório que informe ao contribuinte brasileiro quais foram os resultados práticos da suposta assistência que a Urihi diz ter prestado aos Yanomami. Em carta que endereçou à Funasa em 28 de fevereiro de 2005, a ONG informa que “decidiu não firmar um novo convênio” com a Funasa.
“ [...] A partir daí, a estrutura administrativa da Urihi, montada especificamente para apoiar a execução de convênios com a Funasa, foi desativada”, diz o texto da correspondência. No sítio que ainda mantém na internet, a “ONG” expõe os orçamentos relativos aos exercícios de 2000 (R$ 8.848.819,98) e de 2001 (6.784.984,28).
Em Brasília, não há vestígio de nenhuma aferição oficial dos gastos. Fica-se sem saber, de resto, que fim levaram os outros R$ 18,2 milhões repassados pelo Tesouro à entidade. Na língua dos Yanomami, a palavra Urihi designa território. “Ipa urihi” significa, para os índios, “minha floresta.” O território da ONG foi o bolso do contribuinte. Trafegou com rara desenvoltura pela floresta de rubricas que nascem do Orçamento da União.
Em Ofício de 6 de agosto de 2001, endereçado, de novo, à Funasa, a “ONG” deixava claro para o governo que toda a verba pública direcionada para suas arcas só conheceria a trilha de ida: “Informamos também que a Urihi não dispõe de qualquer outra fonte de recurso que permita a devolução deste dinheiro”.
Relatório de auditoria aprovado pelo TCU há nove meses constata: “O caso da ONG Urihi [...] deixa evidente que a prática de transferir recursos a entidades que não dispõem de condições para consecução do objeto não é só uma questão de análises técnicas superficiais ou deficientes. A celebração do primeiro convênio, no valor de R$ 8.778.787,09, apenas três meses após a fundação da ONG, revela, no mínimo, negligência com o trato da coisa pública e absoluto descaso com as normas que condicionam a celebração de convênios [...].”
A Urihi é apenas uma das dez “ONGs” que tiveram a escrituração varejada por auditores do Tribunal de Contas da União. Firmaram com o governo 28 convênios. Encontraram-se irregularidades 15. Juntas, as entidades fiscalizadas beliscaram dos cofres públicos R$ 150,7 milhões entre os anos de 1999 e 2005. As liberações ocorreram em ambiente de absoluto descontrole.
Os auditores encontraram “planos de trabalho mal elaborados, objetos imprecisos, metas insuficientemente descritas, projetos básicos ausentes, incompletos ou com informações insuficientes”. Há mais e pior: “Em nenhum dos convênios analisados houve a preocupação dos órgãos concedentes de avaliar a qualificação técnica e as condições (administrativa, técnica, operacional, experiência, pessoal qualificado, etc.) das entidades [...]”, escreveram os auditores.
O desfecho do descalabro é descrito assim no relatório do TCU: “O resultado da omissão, ou da ação, fez com que quinze convênios (dos 28) fossem celebrados com entidades que comprovadamente não dispunham de condições operacionais para consecução dos seus objetos ou não tinham atribuições estatutárias relacionadas aos mesmos. Os recursos assim repassados, no valor de R$ 82.089.051,81, representam 54,5% do total fiscalizado”.
O documento do TCU, aprovado em sessão plenária do tribunal realizada em 8 de novembro de 2006 (íntegra aqui), converteu-se em matéria-prima para a CPI das ONGs do Senado. Nesta terça-feira (30), a comissão recebe o ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União. Ele vai dar detalhes de uma fiscalização que a CGU realiza na contabilidade das ONGs. Trabalho, por ora, inconcluso.
Procurador do Ministério Público Junto ao TCU, Lucas Furtado afirma que o relacionamento das ONGs com o governo padece de falta de regulamentação. “Da forma como a coisa é feita, só não desvia dinheiro público quem não quer”, diz Furtado. “Os gestores de ONGs que aplicarem corretamente as verbas que recebem do governo devem ter os seus nomes encaminhados ao Vaticano para canonização. A correção se dá por convicção, não por receio de qualquer tipo de controle, que, da parte do governo, inexiste”.
Escrito por Josias de Souza às 04h48
Postado por Heleno do Trapiche ® às 06:43 0 comentários
Depressão bipolar danifica DNA, mostra estudo no RS
Pesquisadores testam medicamento antioxidante para controlar efeito colateralDanos causados por mau processamento energético das células podem levar a problemas vasculares e doenças do envelhecimento
Claus Azzalin/Isrec
Cromossomos com pontas (em verde) danificadas por oxidação
RAFAEL GARCIADA REPORTAGEM LOCAL O distúrbio bipolar -transtorno que causa crises alternadas de depressão e de hiperatividade maníaca- pode desencadear uma série de doenças não-psiquiátricas por meio da deterioração do DNA. Ao demonstrar o mecanismo celular por meio do qual o problema ocorre, um grupo de pesquisadores do Rio Grande do Sul propõe uma mudança no tratamento de pacientes bipolares.A descoberta da equipe, liderada por Flávio Kapczinski, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), foi divulgada em um estudo na revista "Psychiatry Research", no início deste mês. O trabalho já está repercutindo no meio médico, após ter sido divulgado também pelo site da Associação Psiquiátrica Americana.No estudo, Kapczinski mostra que o dano ao DNA é produzido por causa do mau funcionamento das mitocôndrias, as estruturas responsáveis por processar a energia da célula."Quando a mitocôndria está desfuncional -ou por estar sendo superexigida ou por estar sofrendo algum tipo de toxicidade externa- ela acaba liberando mais radicais livres", explica o pesquisador. Radicais livres, uma classe de moléculas extremamente reativas, causam então o dano ao DNA, por meio de oxidação.Para avaliar o grau de pressão da depressão bipolar sobre o DNA, Kapczinski usou técnicas semelhantes àquelas que medem o efeito da radiação nos cromossomos. A emissão de moléculas oxidantes, por fim, se revelou a causa de um fenômeno já conhecido: o alto índice de doenças vasculares entre pacientes bipolares."O endotélio [tecido dos vasos sangüíneos] é muito sensível à toxicidade, seja ela por oxidação ou outro tipo", diz o cientista. "E o estresse oxidativo produz um envelhecimento acelerado, então ocorreria também uma prevalência maior de doenças ligadas ao processo natural de envelhecimento."Mudanças no tratamentoSegundo Kapczinski, a descoberta reforça a importância de antecipar o tratamento. "Temos uma parceria com a Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, e eles têm um grupo de pacientes bipolares que acabaram de apresentar o primeiro episódio [crise], já os nossos pacientes aqui tiveram vários", conta. "A gente está comparando os dois grupos, e há uma evidência boa de que o estresse oxidativo está bem mais aumentado naquele que tem doença mais avançada."A rapidez em diagnosticar e tratar também ocorre porque entre os males causados pelo estresse oxidativo está a morte de neurônios em áreas importantes para a consciência. "Se o indivíduo tem um dois episódios [crises da doença bipolar] e começa a tratar, ele tem chances muito boas de nunca mais ter episódios na sua vida", afirma o pesquisador. "Mas essas medicações não restauram o sistema nervoso."O trabalho dos pesquisadores do Rio Grande do Sul também rendeu uma parceria com um grupo de pesquisa que acompanha pacientes bipolares em Sydney e em Geelong, na Austrália. Nessas duas cidades -e em Porto Alegre- já está sendo feito um teste clínico para saber se o uso de medicamentos antioxidantes pode ajudar a controlar o efeito colateral do dano ao DNA causado pela depressão bipolar.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 06:39 0 comentários
O mundo estar se auto-destruindo até 2.100
Imagem mostra dezenas de golfinhos mortos na praia de Jask, no sul do Irã;
Ambientalistas culpam a pesca ilegal pelo aparecimento de 152 golfinhos mortos na costa iraniana nos últimos dias.
A culpa é de todos nós !
E vocês o que acham ?!.
Heleno do Trapiche ® 2008
Partido Verde do Brasil ©
Macaé-RJ ™
PMDB 2008
Riverton Mussi Ramos
Postado por Heleno do Trapiche ® às 06:32 0 comentários
domingo, 28 de outubro de 2007
Viena dá início à primeira feira do mundo sobre o divórcio
Viena dá início à primeira feira do mundo sobre o divórcio
da Efe, em Viena
Foi inaugurada no sábado (27), em Viena (Áustria), a primeira feira mundial sobre o divórcio, que sob o lema "Recomece sua vida!" pretende ajudar os casais que querem se separar a facilitar os trâmites do fim da união e evitar dolorosas e longas disputas judiciais.
Anton Barz, organizador do evento, que causou um grande impacto midiático na Áustria, assegura à agência Efe que 'o principal desta feira é fornecer informações'.
"Não queremos incentivar o divórcio, ao contrário. Só queremos ajudar. Por exemplo, oferecemos mediações para que os casais tentem salvar seus casamentos", diz este pai de família, casado há quatro anos com uma colombiana.
Vinte empresas e organizações instalaram seus balcões ao longo de 250 metros quadrados de um salão de conferências do Hotel Marriott de Viena.
Estão representadas empresas de detetives, escritórios de advocacia, mediadores e também um laboratório de análise de DNA para determinar a paternidade de filhos, um serviço que na Áustria custa 420 euros, segundo uma representante da empresa Confidence DNA.
Além disso, a Igreja Católica da Áustria e o escritório de ajuda social para mulheres da Prefeitura de Viena também oferecem seus serviços na feira.
Empresas como uma imobiliária e uma agência de turismo parecem ter somente intenções comerciais, da mesma forma que a empresa de estética Hairdreams.
Segundo Alf Hoffmann, representante dessa companhia, muitas mulheres "mudam sua aparência após uma separação".
Anton Barz garante que teve a idéia para este evento de dois dias de duração ao organizar feiras sobre casamentos.
"Fiquei muito impressionado em ver com que facilidade as pessoas se casam. Com um índice de divórcios de 66% em Viena, me estranha o fato de que o Estado não faça nada para preparar melhor os namorados", conta.
Herbert Dolezal, um vienense de 52 anos divorciado há seis anos, assegura à Efe ter ido à feira para se "informar sobre as obrigações quanto ao pagamento de pensão alimentícia".
Conta que seu principal problema é conseguir informação verdadeira e confiável sem ter de recorrer aos serviços de um escritório de advogados, que costumam ser muito caros.
Outro visitante, Eduard Mair, um funcionário público aposentado de 59 anos, conta que está em meio a um divórcio e que a feira foi "muito útil" para obter informações sobre seus direitos e obrigações no que será sua terceira separação.
"Não entendo como isto não passou pela cabeça de ninguém antes. Ajudou-me muito saber que existem os serviços de mediadores, para restabelecer o diálogo perdido com minha esposa", diz.
Para aqueles que já se divorciaram e que queiram comemorar o ocorrido em grande estilo junto a seus amigos e familiares, a empresa Vondru & Co. organiza festas de divórcio.
"As primeiras festas deste tipo estão sendo organizadas na França e na Alemanha, e nós queremos oferecer o mesmo aqui na Áustria", conta um representante da companhia.
Outro aspecto importante da feira são as conferências, oferecidas por advogados e mediadores, sobre diferentes temas jurídicos relacionados ao divórcio, como a falta de comunicação entre o casal e os efeitos sofridos pelos filhos em uma separação.
Em sua primeira manhã, o evento atraiu principalmente jornalistas de todo o mundo, mas também cerca de 250 visitantes.
"Isso é mais do que eu tinha imaginado para todo o primeiro dia", diz Barz.
E devido ao aparente sucesso, o organizador espera agora poder transferir a idéia para outras cidades da Áustria e do exterior.
"Recebi telefonemas de possíveis co-organizadores em Londres, Berlim, Munique, Califórnia e inclusive em Sydney", assegura o empresário, que poderá se transformar no pioneiro deste tipo de evento.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 08:36 0 comentários
Sociedade em rede global / geral ...
Multidões inteligentes e transformação do mundo
Esquecidas na era industrial, mas renascidas com a internet, as redes sociais desafiam a fusão entre o poder e o saber, permitem que colaboração e generosidade sejam lógicas naturais e podem fazer da emancipação um ato quotidiano
Dalton Martins, Hernani Dimantas
Ao preparar essa coluna, navegando através das redes, encontramos algo que permite ilustrar alguns dos conceitos que estamos construindo em conjunto e "presenciar" esse estar em rede. Antes de iniciarmos nossa conversa, vamos dar uma olhada nesse vídeo sobre redes sociais.
A sociedade sempre funcionou em rede. Aliás, sociedade e rede são conceitos indissociáveis. Os seres humanos vêm se organizando em redes colaborativas desde o começo dos tempos. Há muito que tal tipo de organização permite que sejamos capazes de transformar o mundo ao nosso redor, criando conhecimento e cultura de maneira coletiva. Não há sociedade, se não houver redes: de amigos, famílias, primos e primas. Conectados por um algum fator que combina os anseios, interesses e desejos das pessoas. Redes não são novidades.
A era industrial, sob o domínio da comunicação de massas, deixou a rede escondida. Em segundo plano. Mas, a internet tem nos levado a reviver a idéia. O sistema torna-se mais abrangente. As redes de amigos cresceram. Hoje em dia, com o advento e popularização da Internet, novas redes colaborativas, voltadas para a produção criativa, têm surgido com incrível velocidade, criando bens coletivos de valor inestimável.
A rede dos hackers, um dos exemplos mais evidentes, produz, todos os dias, inovações técnológicas que prometem revolucionar a economia dominante do mercado de software. São os chamados softwares livres, que podem ser instalados gratuitamente no seu computador, permitindo que você realize uma gama enorme de atividades, desde conectar a sua câmera digital até editar e mixar uma música. Mas o mais importante é que estes softwares são bens criativos compartilhados nessas redes, que podem ser estudados e melhorados por todos.
A produção coletiva e descentralizada de bens criativos não se aplica somente ao software. Já começam a aparecer reflexos dessa nova forma de produção em diversas áreas do conhecimento. Um ótimo exemplo é a WikiPedia, uma enciclopédia construída coletivamente na web. O software livre é o caso mais conhecido e mais impactante de uma nova dinâmica que demonstra a produção de conhecimento livre como alternativa economicamente viável e sustentável.
Poder e saber são antagônicos. Saber exige liberdade, e despreza a autoridade sobre outros
Pretendemos discutir o surgimento das novas redes, o papel da internet e da tecnologia digital como catalisadores de multiplicação, e os impactos sociais, culturais e econômicos deste novo meio de produção criativa. Poder e saber têm significados antagônicos. Entretanto, a sutileza do destino aproximou conceitos tão dispares. Precisamos contextualizar essa dicotomia e pensar no fato de que ainda não começamos a pensar. Pois a equação poder e saber está desbalanceada numa entropia negativa. O saber só existe quando está livre para voar. O conhecimento livre pressupõe o desatrelamento do poder.
No entanto, a idéia de redes do conhecimento está sendo aplicada de forma esquemática nos projetos de inclusão digital. A tirania do conhecimento formal vem avassalar a periferia. Pois estamos falando de formas diferentes de conhecimento. O que é bom para o centro pode ser descartável para a periferia. E vice versa. As redes do conhecimento acadêmico não fazem sentido, porque não aglutinam as pessoas aos interesses comuns.
A rede indica um futuro libertador. A web só faz sentido quando um se preocupa com o outro. Numa circulação generalizada e libertadora de fluxos de informações e das ondas econômicas. A web é um mundo que nós criamos para todos nós. Só pode ser compreendido dentro de uma teia de idéias que inclua os pensamentos que fundamentam a nossa cultura, com o espírito humano persistindo em todos os nós. Tal compromisso entre humanos, tal generosidade altruísta não está desenvolvida no centro.
Muito mais que conhecimento formal, as redes articulam convívio, solidariedade, mobilização
Esse conhecimento está impregnado nos mutirões. No efeito puxadinho colaborativo. É só chegar para ajudar o ser humano ser mais feliz. Uma mobilização que vai além da boa ação. É cotidiana e despretensiosa.
Howard Rheingold, autor do livro ’Smart Mobs’ diz que o potencial transformador mais profundo de conectar as inclinações humano-sociais à eficiência de tecnologias da informação é a possibilidade de fazer coisas novas juntamente, o potencial para cooperar numa escala e de maneiras nunca antes possíveis. E mais: multidões inteligentes (smart mobs) emergem quando a comunicação e as tecnologias da computação amplificam o talento humano para cooperação.
As redes da mobilização englobam a rede do conhecimento. São mais factíveis, reais, e com resultados rápidos. A sociedade civil se organiza, compra, vende, troca, aprende e ensina mobilizando as bases para o interesse comum. Desenvolver a comunidade, criar filhos, conviver com amigos, trabalhar e tentar ser feliz. Dizemos que estar em rede não há mais necessidade de operar a mudança social, ela se faz permanente.
Mais:
Dalton Martins e Hernani Dimantas assinam, no Caderno Brasil, a coluna Sociedade em Rede. Edições anteriores:
Por trás dos links, as pessoasHá dois séculos, a ciência descobriu e passou a analisar as redes. Há vinte anos, elas estão revolucionando o jeito de a sociedade se relacionar consigo mesma
Postado por Heleno do Trapiche ® às 04:31 0 comentários
sábado, 27 de outubro de 2007
Beduíno é condenado a pagar 46 camelos por "cantar" mulher de outra tribo
Beduíno é condenado a pagar 46 camelos por "cantar" mulher de outra tribo
da Efe, no Cairo
Um beduíno foi condenado, no Egito, a pagar 46 camelos por ter "cantado" uma mulher pertencente a outra tribo, informou na edição deste sábado (27) o jornal governista "Akbar al-Yom".
Reunidos em um acampamento no sul da Península do Sinai, onde vigoram leis especiais impostas pelos próprios beduínos, os membros de um tribunal ordenaram que o homem tivesse a língua cortada, mas essa pena foi trocada pelo pagamento de seis camelos.
Por estar dirigindo seu carro no momento em que incomodou a mulher, o acusado terá também de se desfazer do veículo.
O beduíno condenado terá ainda de pagar 40 camelos ou o equivalente a seu valor, calculado em 80 mil libras egípcias (mais de 10 mil euros).
Postado por Heleno do Trapiche ® às 13:53 0 comentários
Criança brasileira tem em média 12 amigos virtuais
Criança brasileira tem em média 12 amigos virtuais
Pesquisa divulgada pelo canal pago Nickelodeon foi realizada em dez capitais brasileiras e em outros 11 países e revela hábitos de crianças de oito a 14 anos
Levantamento aponta que 86% das crianças do país acessam a internet, 81% usam o celular e 67% visitam sites de relacionamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Quase 90% das crianças brasileiras dos grandes centros urbanos acessam a internet três vezes por semana ou mais. Cada uma delas possui em média 12 amigos virtuais. Os dados fazem parte de uma pesquisa divulgada ontem pelo canal infantil pago Nickelodeon.O levantamento, chamado Playground Digital, foi realizado em dez capitais brasileiras e em outros 11 países: Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Índia, Holanda, Suécia, Japão, Alemanha, China e México. O estudo foi organizado e coordenado pelo grupo Viacom, dono de canais de TV como MTV e Nickelodeon e do estúdio de cinema Paramount.Foram pesquisadas 7.000 crianças de oito a 14 anos, sendo 600 brasileiras. Só participou quem tem acesso a pelo menos duas tecnologias das listadas (câmera digital, videogame, internet, MP3 player, celular e site de relacionamento). "A pesquisa independe da classe social, mas o acesso, no Brasil, acaba ficando mais com a classe AB. Quando há o acesso, a relação com a tecnologia é similar entre crianças de diferentes condições financeiras", diz a socióloga e publicitária Beatriz Mello, do departamento de pesquisa da Viacom Brasil.No universo pesquisado, as crianças brasileiras são as que mais acessam a internet: 86% contra 70% da média. Também são as que mais usam celular (81%, sendo que 41% têm seu próprio aparelho) e está atrás só da China no ranking das que mais visitam sites de relacionamentos (67%). "A tecnologia funciona como forma de ganhar amigos e manter as amizades", afirma Mello.Segundo ela, a pesquisa demonstra que 87% crianças checam os perfis das pessoas antes de iniciar uma relação virtual. A socióloga faz um alerta: "O problema é que as crianças dominam a tecnologia mais do que os pais. Mesmo que a criança diga que checa com quem se relaciona, é preciso que os pais rechequem para entender o que elas estão avaliando".As crianças citaram comunidades do site Orkut. Há algumas "básicas", como "adoro chocolate", até as excêntricas, como "eu quero morar no supermercado". "Nessas comunidades, acontece o contato com a diversidade, com crianças de diferentes regiões, raças etc.", diz Mello. Cada criança tem 160 músicas no MP3 player e 850 no computador. Já CD, possui em média 36. Escutam mais música pelo computador (81%) do que pelo aparelho de som (78%) e rádio (73%).A TV é a atividade predileta. Em seguida, DVDs, música, cinema, filmes em casa, videogame, internet, sair com amigos, tempo com a família e MSN.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 03:12 0 comentários
Guerra fiscal atinge metade das cidades do Brasil, diz IBGE
Guerra fiscal atinge metade das cidades do Brasil, diz IBGE
Pesquisa mostra que 49,5% dos prefeitos usam incentivos para atrair empresas, como cessão de terrenos e isenção de impostos
Número de municípios que cobram taxa de luz cresceu 43% de 2002 para 2006; uso de servidores sem vínculo permanente aumentou
ANTÔNIO GOISDA SUCURSAL DO RIO De um lado, quase metade dos municípios do país adotou, em 2006, algum mecanismo de incentivo fiscal para atrair empreendimentos. Em compensação, houve aumento na cobrança de diversos tipos de taxas ao cidadão. Esse é o quadro que surge da pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros, divulgado ontem pelo IBGE, no Rio.O levantamento mostra que 49,5% dos municípios adotaram em 2006 algum incentivo para atrair empresas. Em cidades grandes, com mais de 500 mil habitantes, esse percentual chega a 86%. As formas mais usadas foram a cessão ou a doação de terrentos, seguidas da isenção de impostos.A distribuição das cidades pelo mapa brasileiro permite verificar que, em alguns Estados, a guerra fiscal (municípios disputando empreendimento com outros por meio de incentivos fiscais) é mais comum do que em outros. Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por exemplo, aparecem como unidades da Federação com grande aglomeração de municípios vizinhos que adotam tais práticas."No caso de Santa Catarina, os municípios concentram-se preferencialmente no litoral e no oeste do Estado, especialmente na fronteira com o Rio Grande do Sul. É nesta região do Estado gaúcho, marcada por um tipo de colonização baseado em pequenas comunidades e que sofreu um processo intenso de fragmentação municipal após a Constituição de 1988, que estão, igualmente, concentrados a maior parte dos municípios que adotam tais mecanismos", diz a publicação.Como essa pergunta não foi feita em anos anteriores, não é possível saber se tem aumentado o percentual de municípios em guerra fiscal. É possível, no entanto, fazer a comparação no que diz respeito à cobrança de taxas: os dados revelam que essa é uma prática cada vez mais comum nas cidades.Em 2002, 49% dos municípios cobravam taxas de iluminação pública, a mais freqüente entre todas. Quatro anos depois, esse percentual aumentou para 70%, um crescimento de 43% no número de prefeituras que fazem a cobrança. A maioria dos municípios (73%) cobra de uma a três taxas de seus cidadãos. Apenas 6% delas não cobram nenhuma, e 21% cobram quatro ou mais.Outra tendência verificada pela pesquisa é o aumento no número de funcionários na administração municipal, especialmente daqueles contratados sem vínculo permanente. Em 2004, esse tipo de empregado representava somente 9,4% do total. Dois anos depois, essa proporção chegou a 19,2%.Esse tipo de contratação, que não estabelece vínculo empregatício, é maior no Norte e no Nordeste, onde os trabalhadores sem vínculos nas prefeituras chegam, respectivamente, a 28,2% e 26,5%. No Centro-Oeste, essa proporção é de 17,7%, enquanto no Sudeste e no Sul as porcentagens são, respectivamente, de 13,8% e 11,6%.A gerente da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, Vânia Pacheco, explica que a pesquisa, feita diretamente com gestores municipais, não permite identificar quem são esses funcionários e que atividades eles estão exercendo.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 03:02 0 comentários
53% dizem que investem na inclusão digital
53% dizem que investem na inclusão digital
DA SUCURSAL DO RIO
O Perfil dos Municípios Brasileiros mostra que 53% dos gestores relataram ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a existência de planos ou políticas de inclusão digital em suas cidades. Pela primeira vez esse item foi incluído na pesquisa.O tipo de política de inclusão digital mais citado pelos gestores municipais foi a utilização de computadores na rede municipal de ensino, com acesso à internet para alunos e professores (ação adotada em 62% dos municípios com alguma política de inclusão).Também foram mencionadas a criação de telecentros por iniciativa das prefeituras (46%) e a disponibilização de computadores com acesso à internet para uso público (41%).A adoção de políticas de inclusão digital aumenta de acordo com o tamanho dos municípios. Em cidades com mais de meio milhão de habitantes, isso foi registrado em 92% das respostas.Considerando-se os municípios com menos de 5.000 habitantes, o percentual diminuiu para 40% .O estudo do IBGE verificou também que o Norte e Nordeste foram as regiões onde, proporcionalmente, menos municípios declararam desenvolver tais medidas de inclusão.Os percentuais são, respectivamente, de 36% e 48%, menores do que os identificados no Sul (59%), Sudeste (58%) e Centro-Oeste (53%).
Postado por Heleno do Trapiche ® às 03:01 0 comentários
Na educação, municípios declaram que principal medida é capacitar professores
Na educação, municípios declaram que principal medida é capacitar professores
DA SUCURSAL DO RIO
Pela primeira vez, a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros investigou as políticas públicas mais adotadas na educação. O resultado mostrou que a ação mais comum que os municípios declararam adotar foi a capacitação de professores, com 85% dos gestores afirmando que esta medida estava entre as cinco mais importantes, seguida do combate à evasão (60,3%).Poucos municípios declararam colocar entre as cinco maiores prioridades a contratação de professores (27,5%), a regulamentação e valorização da carreira do magistério (33,3%) e a autonomia financeira da escola (9,9%).A baixa prioridade à contratação de professores não é necessariamente indicador de que o município investe pouco no professor. Isso porque os municípios são responsáveis principalmente pela educação infantil (0 a 5 anos) e pelo ensino fundamental (6 a 14), setores onde os últimos censos escolares do Ministério da Educação têm verificado diminuição no número de alunos por causa das quedas nas taxas de fecundidade e das melhorias das taxas de transição escolar.Estudos feitos pelo ministério e pelo Conselho Nacional de Educação apontam que o principal problema do déficit de professores está no ensino médio -de responsabilidade principal dos Estados.A regulamentação e valorização da carreira do magistério, item citado por apenas um terço dos municípios, é um dos pontos indicados pelo MEC como diferencial para a qualidade do ensino. Tanto que o ministério, no Plano de Desenvolvimento da Educação, exige que municípios com piores indicadores educacionais adotem esta medida para receber recursos federais.Vânia Pacheco, gerente do Projeto de Pesquisa de Informações Básicas Municipais, explica, no entanto, que o fato de um município não ter citado a contratação ou regulamentação do professor não significa que ele não tenha tomado medidas nessas áreas, mas, sim, que outras medidas foram consideradas mais prioritárias.GastosA pesquisa mostrou que os municípios gastam em educação, em média, 23% das despesas totais arrecadadas. As cidades que mais investem, proporcionalmente, recursos no ensino são as do Norte e Nordeste (27,3% e 28,7%).Mas, como a capacidade de arrecadação desses municípios é menor do que a das cidades do Sul e Sudeste, quando se analisa o total investido em educação por todos os municípios brasileiros, verifica-se que as prefeituras da região Norte respondem por somente 6,5% desse bolo, enquanto as do Nordeste representam 24,9%.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 03:00 0 comentários
Grandes cidades do país possuem guarda municipal
DA SUCURSAL DO RIO
Como resposta à crise de segurança pública, a grande maioria (86%) das cidades com mais de meio milhão de habitantes já possui guardas municipais. Em todo o Brasil, existem 786 dessas instituições, o que corresponde a 14,1% do total de municípios (grandes, médios e pequenos).A pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros permite também verificar que boa parte dessas guardas estão estendendo suas funções e atuando em áreas antes restritas à Polícia Militar ou a Civil.A função mais comum atribuída à Guarda Municipal que apareceu na resposta dos gestores foi a proteção de bens, atividade de origem mais comum desse tipo de instituição e citada como uma das atividades mais executadas em 95% das cidades onde havia a guarda.Também foram citadas, no entanto, ações como o auxílio à Polícia Militar (71%), o patrulhamento ostensivo (64%) e o atendimento de ocorrências policiais (32%).Outro dado da pesquisa que indica que as guardas municipais ocupam cada vez mais um espaço antes exclusivo da Polícia Civil ou Militar é o percentual de municípios onde esses agentes usam armas de fogo.Isso aconteceu em 127 cidades, ou 16% do total. O Estado onde o uso é mais comum é São Paulo, com 89 cidades com guarda usando armas de fogo.Vânia Pacheco, gerente da pesquisa, explica que a concentração de municípios com guarda armada está em São Paulo por causa de leis estaduais."Em Minas Gerais, por exemplo, nenhum município declarou ter guardas armadas. Lá, o Estado não permite que isso aconteça. O mesmo não acontece em São Paulo", diz a pesquisadora do IBGE.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 02:57 0 comentários
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Aliados articulam proposta que abre brecha para 3º mandato de Lula
GABRIELA GUERREIRORENATA GIRALDIda Folha Online, em Brasília
Sem alarde, um grupo de deputados se movimenta nos bastidores da Câmara para articular a possibilidade de um terceiro mandato ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os parlamentares pretendem apresentar uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que permite aos atuais detentores de mandato no Executivo a prerrogativa de disputar a reeleição --mesmo que já estejam pela segunda vez no cargo.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) criticou essa proposta e chamou a possibilidade de terceiro mandato de blasfêmia. "Nessa altura, é algo inimaginável. O terceiro mandato não atenderia ao Estado, não seria bom para o Brasil nem para Lula."
No começo do mês, o presidente Lula disse à Folha (conteúdo disponível para assinantes do jornal e do UOL que uma proposta nesse sentido era coisa de gente que não leva a política a sério. "Porque no Brasil tem muita gente que não quer levar a política a sério. A alternância do poder é educadora para a construção da democracia. Não existe ninguém insubstituível."
A Folha Online apurou que os deputados se articulam para apresentar a proposta após a votação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) no Senado. O grupo teme que discutir o assunto agora possa prejudicar a votação da prorrogação da cobrança da CPMF até 2011.
Embora os articuladores da matéria neguem que o objetivo seja assegurar o terceiro mandato para o presidente Lula, a PEC abre brechas para esse mecanismo. A proposta reúne uma série de sugestões de mudanças no sistema político nacional.
"Indiferentemente de quem foi reeleito ou não, a matéria garante a possibilidade de reeleição para os atuais detentores de mandato na aprovação da lei", afirmou à Folha Online o deputado Carlos Willian (PTC-MG), um dos responsáveis pela elaboração da PEC.
Mesmo com a tendência de esperarem a votação da CPMF, Willian disse acreditar que até meados de novembro proposta terá condições de ser apresentada à Câmara. Para que a PEC tramite na Casa, os deputados terão que reunir assinaturas de 171 parlamentares favoráveis à matéria. Com ampla maioria governista na Câmara, Willian não prevê dificuldades para que a PEC tenha apoio dos deputados.
"Não vejo nenhuma antipatia à proposta. Mas para tramitar, será discutida. Não acho que seja antidemocrático, está sendo feita pela Casa Legislativa", argumentou.
Os deputados não descartam anexar a PEC no texto elaborado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) --que tramita na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara-- com propostas distintas para a reeleição. Cunha não vê clima, no entanto, para que o Congresso avalize um terceiro mandato para Lula.
"Ao meu ver, o clima é mais para não ter reeleição. Não há clima para essa discussão, mas se há interesse em colocá-la em pauta, por que não debater?", questionou Cunha.
O deputado lembrou que a tramitação da PEC será lenta, já que tem que passar por uma comissão especial antes de chegar à votação em dois turnos na Câmara e no Senado.
Plebiscito
O deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) defende a realização de plebiscito para que a população decida sobre a possibilidade de um terceiro mandato ao presidente Lula. Assim como Willian, o petista é apontado como articulador do tema na Câmara.
"Eu defendo que isso seja definido por meio de plebiscito. Se o povo quiser, não vejo problema em um terceiro mandato. Nos primeiros quatro anos, o presidente está apenas reconhecendo problemas. Nos outros quatro, implementa projetos. De presidente em presidente, o país muda de rumo", afirmou.
Ribeiro negou que tenha articulado a iniciativa de um eventual terceiro mandato com o Palácio do Planalto porque argumenta que é uma questão interna do Congresso.
"O Palácio não quer porque não tem que querer isso. Temos que usar os instrumentos que nós temos. Nunca conversei com o presidente Lula ou com ministros sobre isso. O Congresso é que tem que sentir. Na Câmara, tenho quase certeza que seria bem visto."
Na opinião do deputado, o povo tem autonomia para definir sobre o destino de seus representantes. "Não sou eu que acho pouco [dois mandatos]. Se o governo está dando certo e o povo acha isso, deve ser consultado", afirmou.
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Comentários dos leitores
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Vitor Kleiton Oliveira Oliveira (18) 26/10/2007 21h12
Vitor Kleiton Oliveira Oliveira (18) 26/10/2007 21h12
Não é a toa que a corrupção é a mau do país, qual é o maior objetivo deste "Grande" representante do povo, se não continuar no Pode, e quer usar a mesma tática de alguns outros países "civilizados", ou seja, o plebiscito, pois sabe que este é um fator totalmente favorável ao Presidente Lula. Dizer que será bom para o país!!! Algum tempo depois deverá ele dizer que os governos despóticos de outrora foram hereditários pela sua melhor maneira de ser. O que deve estar pensando Rosseau, Montesquie, o próprio Locke e ainda Hobbes. Aqueles que se apoderam de Leviatã, não querem mais sair de cima. O Estado deve ser soberano igual ao povo, mais colocar alguém "eternamente" no poder não é saudável para o Estado Democrático de Direito. Muito embora a democracia seja a vontade da maioria, devemos voltarmos a esta maioria e ver qual o grau de instrução, qual o grau de credibilidade para analisarem o que é certo e o que é errado. O próprio Lula diz que é saudável a auternância de Poder (talvez não seja isto que ele pense). Mas mesmo assim, a Democracia é bela por isso, pela auternância. Muito embora o governo Lula tenha grandes méritos, e grandes desméritos, igual a todos os outros, devemos possibilitar a mudança e quiçá em 2014 se for merecedor será reeleito novamente, agora não devemos permitir que algum deputado oportunista venha nos dizer que isto é a vontade da maioria. Primeiro isto, algum tempo depois assembléia constituinte, depois tirania e por fim desgraça, não permitamos isto.
sem opiniãoavalie fechar
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Altair Dias (1) 26/10/2007 20h45
Altair Dias (1) 26/10/2007 20h45
GOVERNADOR VALADARES / MG
O deputado Carlos Willian assim como a sua gangue, querem mais uma vez nos fazer de idiotas, custamos tolerar o Lula por duas vezes, e agora aparece um inergúmeno apresentando uma proposta desta. Oh Carlos Wllian, ou vc não entende de política, ou vc é masoquista.
18 opiniõesavalie fechar
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Antonio Fouto Dias (63) 26/10/2007 20h44
Antonio Fouto Dias (63) 26/10/2007 20h44
Já imaginaram um discurso por exemplo assim:Brasileiros e brasileiras, em comum acordo comHugo Chaves, Brasil e Venezuela vão liderar emconjunto o continente sul-americano. Não seráde se estranhar do jeito que as coisas andame do rumo que a política neste País está tomando. Milhões ou até bilhões de reais são desviados e tudo continua na mesma. Inclusivehá incentivo na proteção desses usurpadoresdo dinheiro público e ainda pensam e continuarno poder. E nós, não fazemos nada? Ficamossó observando meterem a mão no dinheiro denossos impostos e sequer demonstramos indignação; enquanto não conseguirmos elegeralguém que não pertença ao PT ou PSDB e seusprincipais aliados, vamos continuar como estamos, urge a necessidade de fugirmos dessabipolaridade partiária, temos que perder o medo,pois, por pior que seja quem for esse eleito, emum mandato não conseguirá afundar o País maisdo que está.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 17:09 0 comentários
Cimento: um elemento básico para o progresso e para o aquecimento global
Operário trabalha em fábrica de cimento em Wuhai, na província da Mongólia Interior, China
E agora, os incentivos verdes podem estar aumentando a poluição. A União Européia subsidia as companhias ocidentais que compram fábricas de cimento anacrônicas nos países pobres e as reformam usando tecnologia verde. A tecnologia é capaz de reduzir as emissões de gás carbônico em cerca de 20%, de forma que quando as empresas ocidentais reformam as fábricas orientais, as emissões por tonelada de concreto produzido diminuem. Todavia, como a produção muitas vezes aumenta, a poluição total gerada também cresce.Muitos produtores admitem o problema."A indústria de cimento está no centro do debate sobre a mudança climática - mas o mundo precisa de material de construção para escolas, hospitais e casas", argumenta Olivier Luneau, diretor de sustentabilidade da Lafarge, uma gigante global do setor de produção de cimento, com sede em Paris. "Devido às nossas iniciativas, as emissões estão aumentando mais vagarosamente do que aumentariam sem as intervenções".Os fabricantes de cimento investiram milhões de dólares em programas verdes, como a Iniciativa de Sustentabilidade do Cimento. A Lafarge, uma líder nesta área, melhorou a eficiência para reduzir as emissões de 346 quilogramas de dióxido de carbono por tonelada de cimento em 1990, para 297 quilogramas por tonelada em 2006. A sua meta é chegar a 277 quilogramas por tonelada até 2010 - mas a companhia acredita que será difícil alcançar valores muito menores do que este.A companhia, que comprou 17 fábricas de cimento na China em 2005, e que possui unidades de produção na Europa Oriental e na Rússia, reconhece que a quantidade total de emissões está aumentando a cada ano.Muitos engenheiros, como Julian Allwood, professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, vêem o termo "cimento sustentável" como uma contradição terminológica - algo como "almôndegas vegetarianas".O cimento apresenta um problema básico: a reação química que cria o produto libera grandes quantidades de dióxido de carbono. O restante deste gás é produzido pela queima dos combustíveis utilizados na produção, embora estas emissões possam ser amenizadas com o uso de tecnologia mais verde. Os acordos comerciais envolvendo o carbono - incentivos verdes criados pela União Européia e o tratado de Kyoto para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa - encorajaram as aquisições na Europa Oriental e na Rússia pela Lafarge e outras empresas concorrentes, como a HeidelbergCement. Mas tais acordos também permitem que os fabricantes aumentem a produção total, tanto no mundo em desenvolvimento quanto nos seus próprios países.A União Européia efetivamente limita a produção dos fabricantes europeus de cimento nos seus países de origem, ao estabelecer um limite para as emissões anuais dessas empresas. Mas não existem limites em países como a Ucrânia.Além do mais, as companhias européias recebem concessões para emitir mais em casa - os créditos de carbono -, ao criarem projetos verdes de despoluição em outras regiões."O investimento está bem mais atraente do que costumava ser", diz Lennard de Klerk, diretor da Global Carbon, uma firma de Budapeste, na Hungria, que intermedeia tais "investimentos de carbono" na Ucrânia, na Rússia e na Bulgária. Segundo ele, basta distribuir o valor dos créditos de carbono no custo de reforma de uma fábrica na Ucrânia, e o índice de retorno sobe de 8,8% para quase 12%.Tão logo as fábricas ultrapassadas são reformadas com "tecnologia limpa", as suas emissões por tonelada de cimento de fato diminuem. Mas o crescimento em emissões totais parece ser inexorável.A Iniciativa de Sustentabilidade do Cimento sugere que o concreto deveria ser misturado utilizando porções menores de cimento para reduzir as emissões.Mas existe menos incentivos para que os fabricantes promovam mudanças fundamentais na maneira como os edifícios e estradas são construídos. Allwood sugere que uma solução poderia ser fazer concreto em blocos, como grandes cubos de açúcar, que poderiam ser empilhados para fazer edifícios, sendo reutilizados caso esses prédios fossem demolidos.De forma geral, os fabricantes ocidentais de cimento enfatizam a sua opinião de que o problema das emissões não poderá ser resolvido até que, conforme diz Luneau, "as economias emergentes e a sua produção de cimento sejam incluídas" nas negociações. Tradução: UOL
Visite o site do The New York Times
Postado por Heleno do Trapiche ® às 12:35 0 comentários
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
No Brazil (s), só quem tem um grande aumento de salário são os Políticos;
Os trabalhadores atuais, e os que já fizeram o ato e efeito de Labutar ( aposentados (as) ), tem o menor aumento. O povo é cego !
Concidadãos e Cidadãos de todos os Municípios e Estados do Brasil (z), devem apreender a aprender, isto ‼!
Pensionistas da Petrobras tiram a roupa em frente ao prédio da empresa no centro do Rio para protestar contra as políticas de aumento salarial diferenciado para funcionários da ativa e aposentados .
Extensível à todos os tipos de Aposentados & Ativos.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 12:25 0 comentários
Roupas de bebês precisam de cuidados especiais durante lavagem e secagem
Dia-a-Dia - Em casaRoupas de bebês precisam de cuidados especiais durante lavagem e secagem Lavar a roupa de bebês exige uma atenção específica, pois, além de as peças serem mais delicadas, a pele do bebê é mais sensível às substâncias irritantes presentes em alguns materiais de limpeza.De acordo com Angela Clara Corrêa, da Unire Desenvolvimento Humano, que oferece cursos para babás, a lavagem deve ser feita à mão, com movimentos circulares, sem esfregar as peças."A máquina de lavar geralmente não recebe os cuidados de higiene necessários -o correto seria fazer uma desinfecção mensal", afirma Corrêa, lembrando que muita gente usa o aparelho para lavar panos de chão, por exemplo. "Além disso, a máquina pode estragar as roupinhas", afirma. Se for preciso usar a máquina, diz, opte por água quente no enxágüe.Os tipos de sabão mais recomendados são os de côco, neutros ou específicos para bebês, já que esses produtos contêm menos soda cáustica e não emanam perfumes fortes, que podem gerar alergias.Deve-se dissolver o sabão na água e agitar a mistura até fazer espuma para, só então, lavar a roupinha. O enxágüe deve ser completo, mas não é bom torcer as roupas nem enxaguá-las em água corrente, já que isso pode deformá-las. Os amaciantes devem ser evitados. A secagem deve ser feita em um local arejado, à sombra. Por fim, aconselha-se passar as peças com ferro quente e guardá-las em um local limpo e fechado.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:16 0 comentários
colírios
colíriosEle fica esquecido por tempos no armarinho do banheiro. Um belo dia, a vítima de uma irritação qualquer resolve aplicá-lo para amenizar a vermelhidão dos olhos. A prática, descrita por Leôncio Queiroz Neto, oftalmologista do Instituto Penido Burnier e diretor médico do Banco de Olhos de Campinas, é mais comum do que se imagina. Pesquisa coordenada por ele com 2.700 pacientes revela que a automedicação na oftalmologia ultrapassa 30% dos entrevistados. Durante o verão, quando há maior exposição à luz, à água do mar e ao cloro das piscinas, esse número chega a 45%. "Isso acontece porque muita gente pensa que se trata de uma 'agüinha' qualquer", diz. Por serem vasoconstritores, os colírios podem levar a alterações cardíacas e elevação da pressão arterial. Neto explica que o colírio chega a ter quatro princípios ativos. O mais perigoso deles é o corticóide, que, quando utilizado indiscriminadamente, colabora para o desenvolvimento de doenças como a catarata e o glaucoma. "Geralmente, essas complicações ocorrem depois de alguns anos do uso freqüente da medicação, mas são conhecidos casos de pessoas que chegaram a estágios graves com apenas três meses de uso contínuo", alerta. Se pingar um colírio comum com regularidade já é perigoso, usar aqueles indicados para doenças específicas é pior ainda. "Quando uma pessoa asmática passa um colírio para glaucoma, por exemplo, ela pode desenvolver uma crise de asma", diz Neto, que explica que eles também podem causar sonolência e taquicardias. Uma atitude comum constatada durante sua pesquisa foi o compartilhamento do mesmo colírio por membros de uma família. "Se um deles tiver colocado o vidrinho em contato com um olho com conjuntivite, todos os outros correrão o risco de ser infectados", afirma. Outro detalhe que quase não é levado em conta é a validade. Mas é preciso ter cuidado: quando termina o prazo, o remédio começa a ficar cheio de bactérias. A dica do especialista para quem quiser "limpar" os olhos é esquecer o colírio, que dilata a pupila e prejudica a visão de perto, e lavar abundantemente os olhos com água ou usar compressas de água mineral.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:15 0 comentários
antiácidos
antiácidosTomar um antiácido alivia os sintomas da indigestão em minutos. "O efeito é rápido, mas geralmente a azia volta, e será preciso tomar o efervescente outra vez", diz o clínico-geral Paulo Olzon. Ele explica que, apesar de o bicarbonato de sódio -um dos principais componentes da fórmula- promover a rápida neutralização da acidez no estômago, ele acaba favorecendo, como efeito secundário, a maior produção de ácido. "Quem toma antiácidos para qualquer coisinha pode começar com uma azia e terminar com uma gastrite", alerta o clínico-geral. É preciso também ficar atento à presença de analgésicos na fórmula. Dependendo da composição, o efervescente não será recomendado para quem tem gastrite ou úlcera, já que pode irritar a mucosa do estômago e causar sangramento no aparelho digestivo. Outro perigo está na reação que o antiácido pode provocar quando interage com outros medicamentos. Também por isso, não é recomendado para pessoas com hipertensão ou problemas cardíacos e renais. Para quem tem episódios esporádicos de indigestão, a recomendação é esperar o mal-estar passar. Se os sintomas se prolongarem por uma semana ou mais, o ideal é procurar um médico.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:14 0 comentários
antigripais e xaropes
antigripais e xaropesA primeira providência antes de tomar remédios para tosse, nariz escorrendo e dor de garganta é diferenciar gripe de resfriado. A gripe é uma doença que costuma, além de atingir o aparelho respiratório, causar dores musculares e febres altas. É causada pelo vírus influenza e costuma demorar uma semana para passar. Não existe remédio que combata o vírus -os medicamentos conhecidos como antigripais têm o objetivo de aliviar, na verdade, os sintomas semelhantes aos de resfriados, como indisposições, nariz entupido, dor de garganta e febre baixa. Causado por mais de 200 tipos de vírus, o resfriado tem incômodos mais leves que os da gripe e demora até quatro dias para passar. Em razão da variedade de sintomas, as fórmulas desses medicamentos costumam ser compostas e unir analgésico, antitérmico, anti-histamínico e broncodilatador. Como muita gente não sabe da presença da diversidade de componentes, o primeiro alerta dos médicos é para o risco de hiperdosagem. "Tem gente que, com o antigripal, toma um analgésico. Se a fórmula já traz essa substância, ingerir outro remédio com a mesma função pode acarretar problemas hepáticos", diz Peter Liquornik, da Sociedade Brasileira de Pediatria. No caso de o comprimido ter também efeito anti-histamínico, há perigo de secura de mucosas (membranas que recobrem o aparelho respiratório). Com isso, a garganta e as vias nasais se irritam e começam a incomodar. Já a presença do broncodilatador, além de ser dispensável para quem não tem asma brônquica ou bronquite, pode levar a taquicardias. Quanto aos xaropes, segundo Paulo Olzon, clínico-geral e chefe da disciplina de clínica médica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), há dois tipos: um para fluidificar a secreção (usado nos casos em que o paciente tem muito catarro preso) e outro para inibir a tosse (indicado em crises agudas e recorrentes). "Mas, em alguns casos, a secreção aumenta em decorrência da irritação provocada pelo próprio medicamento", diz Olzon. Segundo Peper Liquornik, os xaropes podem mascarar alguns sintomas, permitindo que outras doenças evoluam.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:12 0 comentários
analgésicos
analgésicosAparentemente inocente, o uso diário de analgésicos -os campeões entre os remédios de venda livre, segundo o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo- pode transformar uma dor de cabeça em problema crônico. "Quem tem dores esporádicas e começa a tomar muito esse medicamento corre o risco de ficar com dor todos os dias", alerta o neurologista Mario Peres, do hospital Albert Einstein. Peres chama a atenção para o fato de que muitos analgésicos contêm cafeína, podendo causar ansiedade e insônia. A falta de sono, não raramente, faz agravar o quadro de dor. "O analgésico não é um tratamento para a cefaléia de nenhum nível. Ele serve, no máximo, como paliativo para amenizar dores esporádicas", diz Peres. Como esporádicos, ele define casos que aconteçam no máximo uma vez por mês. Acima dessa freqüência, é preciso fazer um tratamento preventivo, com orientação médica. O perigo de dependência de analgésicos em pacientes com esse problema começa antes mesmo do aparecimento dos sintomas de uma nova crise. "Os pacientes tomam o remédio pelo simples medo de ter dor. É o que chamamos de cefalaugeafobia", diz o neurologista, que fez um estudo sobre o fenômeno. A professora de inglês Débora de Lorenzo, 47, sofre com dores de cabeça desde os 22 anos. Quando percebeu que o excesso de analgésicos estava piorando as dores, procurou um médico. "Foi uma surpresa quando descobri que a solução para a minha enxaqueca não estava no analgésico, mas no abandono dele, seguido de uma mudança nos hábitos alimentares e de sessões de terapia, que ajudam a controlar a minha ansiedade", conta.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:11 0 comentários
descongestionantes
descongestionantesÉ comum encontrar as pequenas e práticas embalagens em bolsas, cabeceiras ou mesas de trabalho. Imaginando que está tratando o problema, quem costuma usar descongestionante nasal pode estar contribuindo para o aparecimento de doenças no sistema respiratório, como sinusite crônica (infecção dos seios da face). "O descongestionante é um vasoconstritor. Em contato com a parte interna do nariz, as gotas contraem as artérias e tiram o sangue do local", diz Richard Voegels, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia. É nesse momento que surge a sensação de que a medicação "abriu" a via nasal. Ao comprimir os vasos sangüíneos, as gotas de fato facilitam a passagem do ar, mas, assim que passa o efeito, o nariz fica cheio de sangue novamente. Às vezes, mais congestionado do que antes. "O que a pessoa faz? Vai correndo pingar o remédio de novo", alerta Voegels. Segundo ele, esse é o primeiro passo para se viciar nas gotinhas. O uso freqüente faz com que os vasos se contraiam cada vez menos, o que leva o paciente a apostar em doses maiores nas aplicações seguintes para tentar alcançar o mesmo efeito. Uma possível conseqüência do mau uso do remédio é a rinite medicamentosa, uma inflamação que, em casos mais graves, chega a levar à perda do olfato. A professora Ismênia Serra Machado, 27, pingou tanto descongestionante no nariz que teve a doença. "Eu usava o dia todo e criei uma necessidade psicológica. Quando chegaram a rinite e umas palpitações, procurei um otorrino, que me advertiu sobre as conseqüências do uso indevido." A utilização em excesso desse medicamento pode afetar ainda o coração. Os descongestionantes têm derivados da adrenalina em sua fórmula. Caindo na corrente sangüínea, a substância acelera a freqüência cardíaca e aumenta a pressão. Exatamente por isso, esse tipo de medicamento não é recomendado para crianças, mulheres grávidas e hipertensos nem para quem tem glaucoma, problemas cardíacos e de próstata. Outro tipo de substância com efeitos nocivos à saúde são os conservantes, encontrados em vários medicamentos utilizados diretamente no nariz -inclusive nos descongestionantes. Estudo publicado na revista "Archives Otolaryngology Head Neck Surgery" mostrou que uma dessas substâncias (o cloreto de benzalcônio) pode causar crises de broncoespasmo e de asma e rinite medicamentosa.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:10 0 comentários
antialérgicos
antialérgicosSe uma reação alérgica é desencadeada pela presença de ácaros no carpete, não adianta se entupir de antialérgicos sem cortar o mal pela raiz. A medicação é um paliativo, mas não resolve o problema. "Eventualmente, ela será indicada em um processo agudo, mas é preciso ir atrás das causas do processo alérgico", diz Peter Liquornik, membro do departamento científico de pediatria ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria. Um dos efeitos adversos que os antialérgicos podem causar é a sonolência. "Por isso, cuidado para não se medicar e sair dirigindo", alerta. A locutora Letícia Beringhs Barone, 26, tentou durante três anos combater suas crises de bronquite com antialérgicos de venda livre. "A automedicação mascarou um problema sério de pulmão e fui parar na UTI. Fiquei em coma por cinco dias", conta. Letícia teve broncoespasmo, uma crise forte de bronquite que a impedia de respirar direito. Hoje, ela usa um remédio preventivo com acompanhamento médico. A farmacêutica Renata Mazza Haimoff, 27, também teve problemas com a automedicação. "Enquanto fazia uso dos antialérgicos por conta própria, eu costumava ter muito sono durante o dia. Cheguei também a sentir palpitações", relata, dizendo que, depois de ir ao médico, descobriu que a medida que acabaria com o seu problema seria adotar mudanças na alimentação. Anti-histamínicos em geral não costumam ser indicados para idosos, que podem apresentar tontura, boca seca e escurecimento da visão, e para crianças, que costumam ficar mais estimuladas, levando a casos de hiperatividade e insônia.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:09 0 comentários
Abrindo a mente
NEUROCIÊNCIASuzana Herculano-HouzelAbrindo a mente
O s caminhos da mente humana são um assunto delicioso, embora ocasionalmente espinhoso. Várias vezes, no período de perguntas após palestras, em programas de rádio ou em e-mails motivados por algo que escrevi, recebo a crítica de que a ciência (e a neurociência, em especial), ao reduzir a mente a um punhado de matéria, remove o divino da existência, despe a vida de poesia e de mistérios. O reducionismo científico, afinal, não é um grande engano da ciência -uma crença, errônea, de que todo comportamento ou fenômeno poderia ser reduzido a moléculas? Em vez de ficar chateada com essas perguntas, adoro respondê-las. A resposta longa começa com a lembrança de que René Descartes, o pensador francês que bolou o método do reducionismo, buscava uma maneira de abordar aquelas questões tão incrivelmente grandes e complexas que desafiavam tentativas de compreendê-las em toda a sua extensão. Descartes, então, propôs quebrar inicialmente tais questões em partes menores, essas sim abordáveis. Compreendidas as partes, torna-se possível passar ao nível seguinte: entender como elas se encaixam e como, da sua interação, emergem outras propriedades, não explicadas pelas unidades. Esse, o real reducionismo, funciona tão bem que até hoje é empregado -com sucesso!- como parte do método científico, a busca sistemática por entender como moléculas se arranjam em estruturas que se organizam em níveis cada vez mais complexos, de cuja interação emergem habilidades extraordinárias como o pensamento. A resposta curta, no entanto, é que eu discordo que a ciência dispa a vida de poesia, mistérios e encantamento. Minha convicção surgiu no dia em que, sentada à mesa da sala para fazer um trabalho de bioquímica para a faculdade, levantei os olhos para observar minhas primas, crianças, pulando às gargalhadas sobre o sofá-cama aberto. Naquele momento, entendi que a bioquímica do livro estava nos corpinhos das minhas primas -e passei a enxergá-las como dois punhados de moléculas organizados de uma maneira tão maravilhosa que se transformavam em crianças, capazes de brincar, rir, ganhar consciência -e de me fazer amá-las. Se a ciência mostra que somos punhados de moléculas organizadas de formas específicas que nos tornam capazes de nos apaixonar, de querer o bem e até de achar nossa existência um milagre, ela só torna a vida ainda mais extraordinária. Moléculas não pensam -mas, se de sua organização nasce a mente, isso não é poesia pura?
SUZANA HERCULANO-HOUZEL, neurocientista, é professora da UFRJ e autora de "O Cérebro Nosso de Cada Dia" (ed. Vieira & Lent) e de "O Cérebro em Transformação" (ed. Objetiva) suzanahh@folhasp.com.br
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:08 0 comentários
sem receita médica
sem receita médica
Riscos de automedicação incluem os remédios de venda livre; veja cuidados que devem ser tomados com medicamentos como antigripais, analgésicos, colírios e descongestionantes
Karime Xavier/Folha Imagem
A farmacêutica Renata Mazza Haimoff, 27, que tomava antialérgicos por conta própria e teve sonolência e palpitações
PRISCILA PASTRE-ROSSIda reportagem local
Caminhar por uma farmácia grande, daquelas com muitas prateleiras ou gôndolas, tem o efeito de passear num shopping ou num supermercado: funciona como um convite para encher a cestinha com comprimidos para dor de cabeça, para indigestão, para descongestionar o nariz num desses dias secos ou para uma eventual irritação nos olhos. A sacola sai recheada de remédios que, apesar de serem vendidos livremente, não são inofensivos. A automedicação é arriscada também com os produtos que não exigem receita médica. "Sabemos que 40% das intoxicações são resultado do uso incorreto de medicamentos -incluindo os de venda livre", alerta Raquel Rizzi Grecchi, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Segundo ela, o conselho está discutindo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a necessidade de esses remédios irem para junto daqueles que necessitam de receita médica -nas prateleiras atrás do balcão. "Há pessoas com restrição a componentes, remédios que dão reações se tomados com outros, substâncias que mascaram ou agravam doenças", diz, lembrando que a medida faria com que o consumidor tivesse a oportunidade de receber esse tipo de orientação dos farmacêuticos. Na semana passada, nos Estados Unidos, um comitê da FDA (Food and Drug Administration), órgão do governo que regulamenta o mercado de medicamentos, sugeriu que remédios contra resfriados (antigripais) e contra tosse vendidos sem receita não funcionam em crianças abaixo de seis anos e deveriam ser submetidos a mais estudos. Enquanto a eficácia é discutida, os efeitos adversos desses medicamentos já são conhecidos. Saiba, a seguir, quais são os principais cuidados que devem ser tomados com antigripais e outros remédios que não precisam de prescrição para serem levados para casa.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 10:01 0 comentários
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Aprenda a dizer não!
Aprenda a dizer não!
Impor limites em determinadas situações é extremamente importante para sua carreira não afundar
Da Redação
Na hora da contratação, geralmente, os superiores passam para o funcionário quais as funções e atividades que irão ocupar o seu dia-a-dia. E isso já não é tarefa pouca, não é mesmo? Mas, todo mundo sabe que a realidade não é bem essa. É comum no meio do caminho surgirem imprevistos e outros trabalhos mais urgentes, e que você terá de deixar de lado as pendências cotidianas para “apagar mais um fogo”.Até aí, tudo bem. O problema é que esses imprevistos se tornaram constantes na vida dos profissionais e acabam por atrapalhar o desempenho das atividades habituais. E é aí que entra aquela velha questão: como e quando dizer não ao chefe?Em primeiro lugar, é importante ter em mente que você deve corresponder satisfatoriamente, no mínimo, às atribuições que lhe foram dadas no momento da contratação. Portanto, não importa quantos “quebra-galhos” você terá de atender, você tem que dar conta do recado.O não necessárioNão há receita de como dizer sim ou não no ambiente corporativo, mas você pode estabelecer parâmetros para situações que exigem uma negativa. Vejo como agir:* POR FALTA DE TEMPO: mostre ao seu chefe o tanto de tarefas que você tem e negocie um prazo maior.* POR FALTA DE CAPACIDADE: nuca se recuse a executar o trabalho, peça apenas um tempo e/ou ajuda para se capacitar, pois essa pode ser uma boa oportunidade de crescimento profissional.* POR FERIR SEUS PRINCÍPIOS: se for uma questão de ética, em primeiro lugar, decida se ainda assim você quer continuar a ter esse chefe e permanecer nessa empresa. Em caso positivo, dê indícios de que não está disposta a compactuar com ele, sem censurá-lo ou confrontá-lo.Do jeito certoDe acordo com Carla Burlamaqui, diretora da Siamar, existem diversas maneiras de dizer não sem prejudicar seu desempenho. Confira as dicas da consultora:1 – Diga “não” firme e calmamente.2 – Nunca peça desculpa, pois isso enfraquece sua posição.3 – Acompanhe o “não” com uma explicação de como se sente a respeito.4 – Depois de ter dito “não”, procure uma solução assertiva.5 – Antes de dizer “não”, faça uma declaração de empatia, por exemplo: “Entendo por que você precisa, mas...”.Agora que você já sabe que existe a possibilidade de dizer um “não” sem que isso ocasione a sua demissão, aproveite o momento para reavaliar sua rotina e verificar se não é preciso pronunciar mais, ou pela primeira vez, essas três letrinhas tão temidas por você e odiadas por seu chefe. Porém, não esqueça que o mais importante não é o que se diz, mas como e quando se diz.
Ilustração: Mg Studio
Postado por Heleno do Trapiche ® às 08:10 0 comentários
Teleton é exemplo de solidariedade
Teleton é exemplo de solidariedade
Evento arrecada mais de R$ 17 milhões com doações de artistas e empresários. As doações podem ser feitas até o dia 29 de outubro, participe você também!
Da redação
Graças ao envolvimento de diversos artistas, empresas, e pessoas como você, a 10ª Edição do Teleton arrecadou mais de R$ 17 milhões. Com esses recursos, uma nova unidade em São José do Rio Preto, interior paulista, poderá ser construída. "O Teleton não pertence mais à AACD, não pertence mais aos artistas. O Teleton pertence ao povo brasileiro, porque a AACD é nossa, pertence a todos os brasileiros", disse Silvio Santos no seu discurso de abertura do evento. Por volta da 1h30 da manhã de domingo foi alcançada a meta de R$ 17 milhões, cerca de R$ 1 milhão a mais do que no ano passado. O Teleton recebeu grandes doações das empresas: Gol Linhas Aéreas, Guaraná Antártica, Carrefour, Fundação Itaú Social, Fundação Bradesco, Grupo Votorantim e Hypercard/Unibanco7. Para quem não sabe, o Teleton é uma verdadeira maratona televisiva que ficou conhecida mundialmente a partir de 1966 pela iniciativa do ator Jerry Lewis, que possui um filho portador de distrofia muscular. No Brasil, o Teleton foi criado em 1998 e exibido pelo SBT. O programa arrecada verbas para a construção de novos hospitais da AACD e é um exemplo de solidariedade.Durante esses anos de história, o Teleton possibilitou a construção de sete novas unidades da AACD - Recife (PE), Mooca (SP), Porto Alegre (RS), Uberlândia (MG), Osasco (SP), Nova Iguaçu (RJ) e Joinville (SC) -, além da ampliação de ambulatórios, leitos e fabricação de próteses, o que possibilita um melhor atendimento aos milhares de pacientes recebidos pela instituição. Para se ter uma idéia da dimensão desse trabalho, somente em 2006 a instituição atendeu 1.136.114 pessoas, número muito superior às 347.717 atendidas no ano anterior. Participe! O Teleton não fica restrito ao mundo dos artistas e empresários. Caso você queira fazer a sua parte, basta acessar o site http://www.teleton.org.br/ . As doações podem ser feitas até o dia 29. Além disso, a AACD conta com 1500 voluntários, distribuídos pelos Centros de Reabilitação de São Paulo/SP, Recife/Pe, Porto Alegre/RS e Uberlândia/MG e em duas unidades educacionais em Victor Oliva e Santana. Quer se juntar a eles? Entre em contato com a AACD pelo fone (0xx11) 5576.0811 e faça o seu cadastro. Já para doações em dinheiro, é possível realizá-las através de boleto bancário ou cartão de crédito. A periodicidade poderá ser mensal ou trimensal e o valor fica a seu critério, basta preencher on-line sua ficha de adesão.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 07:52 0 comentários
Alimente-se antes de dormir
Alimente-se antes de dormir
* Daniela Hueb é dermatologista e nutróloga, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, da Associação Brasileira de Nutrologia e da Sociedade Brasileira de Antienvelhecimento.
Você vai para a cama com fome? A situação é mais comum do que imaginamos, mas isso não é saudável. Confira o que nossa colunista conta sobre o assunto e viva de forma melhor
Por Daniela Hueb*Pare e reflita se a situação abaixo também acontece contigo: Você segue à risca aquela dieta espartana, não importando o seu grau de rigidez. Chega até a passar fome. Na ânsia de emagrecer, nem lembra mais o que é o jantar e até vai dormir mais cedo para não cair na tentação de fazer um lanchinho. E mesmo diante de tantos sacrifícios, quando sobe na balança o ponteiro teima em não baixar. Alguma semelhança com o que você anda fazendo? Pois saiba que não é o único. Essa situação é muito mais comum do que imaginamos.Algumas pessoas acreditam (ou ouviram falar) que abolir a alimentação à noite, principalmente o jantar, auxilia no emagrecimento. Certo? Errado. Dormir com fome pode engordar. Mas vamos entender o porquê...Enquanto dormimos, o nosso corpo produz um hormônio chamado melatonina. Ele é antioxidante (antienvelhecimento), estimula o relaxamento, melhora a imunidade do organismo e influencia até no nosso crescimento. Além disso, proporciona a sensação de bem–estar.Quando temos uma boa noite de sono, acordamos mais dispostos, com menos ansiedade e nervosismo. Conseqüentemente comemos menos. Agora, quando ocorre a situação inversa, aquela noite maldormida, a tendência é passarmos o dia todo com dores musculares e sem energia. Para suprir esse mal-estar, o organismo busca energia em alimentos mais calóricos, como nas massas e doces, contribuindo assim para o ganho de peso e até para doenças como a obesidade.Abusar na quantidade de comida durante o café da manhã, no almoço e comer besteiras durante o dia e depois querer compensar deixando de lado o jantar atrapalha e muito o ritmo de uma dieta. Portanto, aquela velha regrinha sobre não pular refeições continua valendo.O recomendado é fazer uma boquinha a cada três horas. Pode ser uma fruta, um iogurte, barrinha de cereal. O importante é não ultrapassar esse prazo, caso contrário, o organismo entende que estamos passando necessidade e passa a racionar o gasto de energia, inclusive diminui até o ritmo do metabolismo. E tudo isso dificulta a queima calórica.Faça a coisa certaO ideal é jantar pelo menos duas horas antes de ir para a cama. Neste período, o organismo tem tempo de realizar a digestão, fazendo com que o estômago não fique tão pesado a ponto de atrapalhar o sono. Quando deitamos logo após o jantar, o sangue fica concentrado no estômago, diminuindo o fluxo no cérebro. E isso pode causar insônia ou pesadelos.Já reparou que quando estamos com muita fome a primeira coisa que temos vontade de devorar são alimentos gordurosos e hipercalóricos, como pizzas ou salgadinhos industrializados? Mas neste processo existem dois problemas graves. O primeiro é que esses produtos causam saciedade momentânea, isto é, não evitam a fome por um longo período. E o segundo, é que as comidas gordurosas são digeridas lentamente, o que significa que a mensagem de saciedade demora mais para chegar ao cérebro. Até lá, você já extrapolou em três vezes a cota de calorias diárias e mandou a dieta para o espaço.Claro que temos as gorduras boas que prolongam a nossa saciedade como as oleaginosas, como as nozes, castanhas de caju e do Pará e amendoins naturais, mas todas elas também são ricas em calorias. Portanto, para dar uma mãozinha ao sistema digestivo, dê preferência aos alimentos leves, abusando principalmente das versões light.Elabore um cardápio à base de proteínas magras como carnes, peixes, queijos, presunto de peru, ovos e verduras. Alguns legumes como vagem, brócolis e berinjela também enriquecem a dieta. Folhas verdes são fundamentais por serem ricas em fibras, que auxiliam no bom funcionamento do intestino e diminuem a absorção de gorduras e açúcares numa dieta rica em carboidratos.Para quem não tem tempo de ir para a cozinha ou não dispõe de muitos dotes culinários, vale lançar mão das sopas instantâneas, que basta ferver a água e pronto. Além de nutritivas e saborosas, elas são hipocalóricas. Outra opção é o leite desnatado ou chás com torradas integrais. Ambos, no entanto, devem ser ingeridos com moderação.ReeducaçãoNesse começo do que chamamos de reeducação alimentar, é preciso estar prevenido contra aqueles ataques de fome à noite. Para isso, deixe algumas comidinhas leves já preparadas. Ou então, sempre tenha em casa produtos como iogurtes desnatados, geléia diet, gelatina, torrada ou pão integral. Os alimentos integrais possuem uma carapaça de nutrientes que demora para ser quebrada pelo organismo e o carboidrato é absorvido mais lentamente, o que aumenta a saciedade.As frutas também são boas opções, uma vez que a frutose, o açúcar das frutas, cai rapidamente na circulação e aplaca aquela sensação de gula. Para os viciados em doce, uma dica é optar por alimentos doces, porém saudáveis como damasco e frutas secas (uva passa e maçãs). Sorvetes sem adição de açúcar nas versões light também podem ser consumidos, mas também com moderação, isto é, não vale ingerir o pote inteiro de uma só vez.Evite cafés, chocolates e álcool porque são estimulantes que inibem a produção de melatonina, atrapalhando o sono. Mas se o desespero por chocolate for muito intenso, apele para um bombom ou para os achocolatados light misturados ao leite bem quentinho, que pode até ajudar a dormir melhor.É importante destacar também que a insônia aumenta o estresse, a pressão arterial, enfraquece o sistema imunológico, nos deixando mais suscetíveis a doenças oportunistas. A tireóide também pode ser prejudicada durante a secreção de seus hormônios, pois ela é regulada pela mesma região cerebral que é mobilizada desde no estresse.Dessa forma, dormir com fome pode ser tão desastroso quanto comer demais no período noturno. Para dar sumiço de vez nos quilinhos indesejáveis, tome um banho quente, vista roupas confortáveis, beba um chá quentinho e relaxe. A sua casa deve ser seu ambiente de harmonia e paz. Afinal dormir bem emagrece e nos dá pique para enfrentar nossas rotinas diárias com mais saúde e bem–estar.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 07:47 0 comentários
Por que algumas mulheres só atraem homens casados & Vice-versa ?!.
Por que algumas mulheres só atraem homens casados & Vice-versa ?!.
Algo que aparece em muitos lugares como uma constante pergunta e parece uma crença que vai se alastrando por aí: Onde estão os homens disponíveis para namorar ou casar?
Acreditando ou não, ocorrendo com cada mulher interessada diretamente nisso, vai-se tomando essa crença em realidade absoluta e muita coisa pode advir dela.A mulher vai se acostumando a não acreditar mais que naquela festa, naquele happy-hour, no aniversário do amigo (ou amiga ou parente), pode topar de frente com um outro disponível, ou ao menos um homem que não está bem com quem está enamorado.Não é incomum um relacionamento iniciar antes que o outro termine.Homens sozinhos em geral estão incômodos com a exposição social, principalmente se o interesse é voltado a relacionamentos com um compromisso maior, ou com uma disponibilidade para iniciar uma nova entrega e abertura de seu espaço interno ou dedicação à construção de um vínculo afetivo que pode depois se transformar em amoroso.Alguns até acreditam em se apaixonar novamente, em encontrar a mulher que estão procurando, mas que nem existe pó aí, somente as imagina perfeitas quando vê de longe, totalmente criadas na sua fantasia de que assim ou assado a partir do jeito que se veste, o cabelo que tem ou o corpo que o atrai.Bom, isso tudo é uma introdução para podermos traçar algum perfil de muitos homens Muitos dos que estão mais livres para essa nova etapa da vida deles de acreditar (agora a crença deles) que vale a pena traçar o esporte, os bares para ficar bebendo e paquerando alguém ( que provavelmente vai dar alergia no 2º ou 3º encontro, com ou sem experiência sexual, e satisfatória ou não).Visto isso aparecem aqueles que são mais ou menos assim, mas que estão casados. Estes não acreditam(ou não querem fazê-lo) mudar radicalmente suas vidas. Estão construindo, ou já o fizeram, um patrimônio que inclui casa, filhos, parentada toda, roda social próxima e distante, e por aí em diante.São homens que estão bem insatisfeitos com a vida sexual, em geral monótona e realizada com ares de obrigação, e que desejam variar e se estimular, com a idéia que conseguirão agüentar esse casamento até o fim de suas vidas.No máximo pensam em se separar e irem atrás de uma vida mais interessante que a que levam depois que os filhos crescerem ou se casarem.Aí vêem pela frente uma mulher mais interessante. Acham-na divertida. Instigante. Bem mais dócil que a que têm em casa. Viva, com uma conversa “super” atualizada. Tudo naquele momento o fascina.Mal ela sabe que essa visão e compreensão, e profundo interesse por ela vem de uma insatisfação de vida bem maior e mais ampla que o que ela está significando naquele momento.Agora, o lado de lá, ela está tomada por aquela crença que falei lá no início: “não há homens interessantes disponíveis na praça”(podemos suprimir o “interessantes” se necessário).Dizem que é carência. Termo já amplamente e vulgarmente utilizado para definir existencialmente que uma mulher está sem um sentido de vida que condiz com sua essência. Falo muito no meu último livro “A Mulher e Seus Segredos” sobre isso.A essência feminina está vinculada à noção de amor. E vice-versa, amor pressupõe a conexão da concepção de mulher. Ela pode estar voltada integralmente para sua vida profissional, com uma carreira estimulante e vitoriosa, plenamente satisfeita com o que está conseguindo ou já o fez.Mas se parar para pensar (ou sentir) entra em contato com qual o sentido de vida dela mais profundo: quer se realizar afetivamente. Leia-se com isso, amorosamente, com um parceiro que a acompanhe, que participe da sua vida, com quem possa trocar afeto, amor, sexo, além de dúvidas, medos, palavras doces e presentes, e é claro, viagens, finais de semana, noites junto com ele e outros tantos sonhos que muitas vezes são até maçantes para muitas mulheres casadas.A rotina fica chata e só se anestesiando ou fantasiando muito as casadas acham tudo muito eletrizante. Muitas têm uma relação que está confortável se tiverem uma relação de amor com o marido também baseada na repetição de programas e suprimindo todas as decepções que estão instaladas em seus corações além da própria memória.Mas esse não é um perfil de todas e estão muito bem como casadas.Mas também, pode não ser coincidente a temperatura de satisfação plena de seus maridos: eles se deparam com um desejo de “não sei o que”, e pode ser um “o que” de completarem-se ao menos alguns minutos, horas ou dias de fantasia de conseguirem ter uma vida mais gostosa que a que estão vivendo.É com estes que as mulheres se deparam.Alguns poucos mudaram de vida.Outros poderão se alimentar, e muito, de um relacionamento que trará mais sabor a vida rotineira (muitas vezes outros adjetivos bem menos comportados), que levam.E aí as mulheres que trombam, ou procuram, passam a se envolver e iniciar um relacionamento amoroso, gostoso também, se sentindo muito amadas, e até algumas aliviadas por terem a liberdade de dedicarem-se ao que lhes interessa também.Enfim, também, podem nem precisar de homens tão disponíveis na praça.Dr. Luiz Cuschnir é psiquiatra e escritor.IDEN - Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulherhttp://itodas.uol.com.br/Portal/Final/www.luizcuschnir.com.brluiz@luizcuschnir.com.br
Postado por Heleno do Trapiche ® às 07:43 0 comentários
Conheça a lei Maria da Penha
Sobrevivi... Posso contar
Conheça a história de Maria da Penha, a mulher que lutou por quase 20 anos para ver seu agressor na cadeia e deu nome à lei especial contra a violência doméstica
Por Priscila ValdesMaria da Penha Maia Fernandes, biofarmacêutica cearense, hoje com 61 anos, fez da sua tragédia pessoal uma bandeira de luta pelos direitos da mulher e batalhou durante 20 anos para que fosse feita justiça. O seu agressor, o professor universitário de economia Marco Antonio Herredia Viveros, era também o seu marido e pai de suas três filhas. Na época ela tinha 38 anos e suas filhas idades entre 6 e 2 anos.Na primeira tentativa de assassinato, em 1983, Viveros atirou em suas costas enquanto ainda dormia, alegando que tinha sido um assalto. Depois do disparo, foi encontrado na cozinha, gritando por socorro. Dizia que os ladrões haviam escapado pela janela. Maria da Penha foi hospitalizada e ficou internada durante quatro meses. Voltou ao lar paraplégica e mantida em regime de isolamento completo. Foi nessa época que aconteceu a segunda tentativa de homicídio: o marido a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la embaixo do chuveiro.Herredia foi a júri duas vezes: a primeira, em 1991, quando os advogados do réu anularam o julgamento. Já na segunda, em 1996, o réu foi condenado a dez anos e seis meses, mas recorreu. Com a ajuda de diversas ONGs, Maria da Penha enviou o caso para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA), pela demora injustificada em não se dar uma decisão ao caso. A sentença foi mantida, debaixo de pressões locais e internacionais. O caso chegou à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que acatou a denúncia de um crime de violência doméstica pela primeira vez. Viveros foi preso em 28 de outubro de 2002 e cumpriu apenas dois anos de prisão. Hoje está em liberdade.Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará. A história de Maria da Penha pode ser conhecida na biografia que escreveu em 1994, intitulada “Sobrevivi... Posso contar”. Hoje ela atua junto à Coordenação de Políticas para as Mulheres da prefeitura de Fortaleza e é considerada símbolo contra a violência doméstica e batizou a Lei de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, sancionada pelo presidente Lula, no dia 7 de agosto de 2006.
Conheça a lei Maria da Penha
Em vigor há um ano, ela garante mecanismos de defesa mais abrangentes para mulheres vítimas de violência doméstica
Promulgada em 7 de agosto de 2006 e em vigor desde setembro do mesmo ano, a Lei 11.340/06 ganhou o apelido de Lei Maria da Penha em homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes. É uma lei especial para ser aplicada em casos de violência doméstica e garante mecanismos especiais às mulheres vítimas de agressão pelo marido ou parceiro.A Lei impede, por exemplo, o encaminhamento do processo ao Juizado Especial – onde muitos dos casos acabam com o agressor pagando cestas básicas. Também aumenta a pena para o agressor. Antes estabelecida em de 6 meses a um ano, passa a ser de três meses a três anos.Entre outros direitos especiais da Lei, estão a exigência da abertura de processo em caráter urgente, a inclusão da mulher em serviços de proteção e a garantia de acompanhamento por um policial caso a vítima precise ir à sua casa buscar seus pertences. Além disso, a lei permite ao juiz impor ao agressor restrições imediatas, como perda do porte de arma e proibição de se aproximar da vítima ou dos filhos do casal.
Postado por Heleno do Trapiche ® às 07:31 0 comentários