Mais de 64 mil km de estradas no Brasil têm problemas, diz pesquisa da CNT
Da RedaçãoEm São Paulo
Mais de 64 mil km de estradas brasileiras (73,9% do total pesquisado) têm problemas, segundo a Pesquisa Rodoviária 2007, feita pela CNT (Confederação Nacional do Tranporte).A pesquisa avaliou 87.592 km de rodovias em todo país. Esta extensão abrange toda a malha rodoviária federal pavimentada e também os principais trechos sob gestão estadual e sob concessão.
SITUAÇÃO DAS ESTRADAS
54,5% apresentam pavimento regular, ruim ou péssimo
65,4% têm sinalização com problema
8,5% têm placas cobertas total ou parcialmente pelo mato
37,5%não têm placas que indicam velocidade máxima
As estradas brasileiras foram percorridas durante 40 dias por 15 equipes que analisaram seu estado geral de conservação, levando em consideração as condições do pavimento, sinalização e geometria da via. Também é realizado um levantamento das infra-estruturas de apoio, como a presença de borracharias, praças de pedágio, balanças, postos da Polícia Rodoviária, entre outros elementos. Da extensão total pesquisada, 26,1% (22.893 km) foram avaliadas positivamente, contra 73,9% (64.699 km) apresentando algum tipo de deficiência. Ou seja, da malha pesquisada em 2007, 10,5% (9.211 km) obtiveram classificação "ótimo" ; 15,6% (13.682 km) "bom"; 40,8% (35.710 km) "regular"; 22,1% (19.397 km) "ruim" e 11,0% (9.592 km) "péssimo.
Na região Norte foram pesquisados 9.015 km, no Nordeste 24.785 km, no Centro-Oeste 13.257 km, no Sudeste 25.066 km e no Sul foram avaliados 15.469 km."As piores condições de rodovias estão concentradas na malha Norte-Nordeste", diz Bruno Batista, diretor-executivo da CNT, que ressalta que a falta de investimento, além da falta de planejamento, são os os principais responsáveis pela precária situação das estradas brasileiras."Existe a necessidade de se fazer um planejamento de longo prazo, do ponto de vista do Brasil como um todo. E é necessário que se faça o cumprimento das dotações orçamentárias", disse. "No orçamento de 2007, por exemplo, estavam previstos R$ 7,95 bilhões para o setor de transportes. Destes, foram empenhados somente R$ 4,7 bilhões até setembro".
Da RedaçãoEm São Paulo
Mais de 64 mil km de estradas brasileiras (73,9% do total pesquisado) têm problemas, segundo a Pesquisa Rodoviária 2007, feita pela CNT (Confederação Nacional do Tranporte).A pesquisa avaliou 87.592 km de rodovias em todo país. Esta extensão abrange toda a malha rodoviária federal pavimentada e também os principais trechos sob gestão estadual e sob concessão.
SITUAÇÃO DAS ESTRADAS
54,5% apresentam pavimento regular, ruim ou péssimo
65,4% têm sinalização com problema
8,5% têm placas cobertas total ou parcialmente pelo mato
37,5%não têm placas que indicam velocidade máxima
As estradas brasileiras foram percorridas durante 40 dias por 15 equipes que analisaram seu estado geral de conservação, levando em consideração as condições do pavimento, sinalização e geometria da via. Também é realizado um levantamento das infra-estruturas de apoio, como a presença de borracharias, praças de pedágio, balanças, postos da Polícia Rodoviária, entre outros elementos. Da extensão total pesquisada, 26,1% (22.893 km) foram avaliadas positivamente, contra 73,9% (64.699 km) apresentando algum tipo de deficiência. Ou seja, da malha pesquisada em 2007, 10,5% (9.211 km) obtiveram classificação "ótimo" ; 15,6% (13.682 km) "bom"; 40,8% (35.710 km) "regular"; 22,1% (19.397 km) "ruim" e 11,0% (9.592 km) "péssimo.
Na região Norte foram pesquisados 9.015 km, no Nordeste 24.785 km, no Centro-Oeste 13.257 km, no Sudeste 25.066 km e no Sul foram avaliados 15.469 km."As piores condições de rodovias estão concentradas na malha Norte-Nordeste", diz Bruno Batista, diretor-executivo da CNT, que ressalta que a falta de investimento, além da falta de planejamento, são os os principais responsáveis pela precária situação das estradas brasileiras."Existe a necessidade de se fazer um planejamento de longo prazo, do ponto de vista do Brasil como um todo. E é necessário que se faça o cumprimento das dotações orçamentárias", disse. "No orçamento de 2007, por exemplo, estavam previstos R$ 7,95 bilhões para o setor de transportes. Destes, foram empenhados somente R$ 4,7 bilhões até setembro".
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